Com o mundo da bola ainda tentando entender se a novela vinha pra mais um capítulo ou se era só fumaça, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) acabou com as especulações e oficializou nesta segunda-feira (12) a contratação de Carlo Ancelotti como novo técnico da seleção brasileira até a Copa do Mundo de 2026. O italiano, multicampeão por clubes europeus, comandará o Brasil já nos dois próximos compromissos pelas Eliminatórias da Copa: contra o Equador, dia 5 de junho, e contra o Paraguai, dia 10.
Segundo informou o UOL Esportes, o treinador deixará o comando do Real Madrid ao fim do Campeonato Espanhol, encerrando sua passagem vitoriosa no clube merengue após o duelo contra a Real Sociedad, no dia 25 de maio. A convocação da seleção será feita por ele no dia 26, já em solo brasileiro, e terá início uma nova era para o futebol canarinho.
Trazer Carlo Ancelotti pro comando da seleção não é só uma jogada de marketing ou resposta à pressão da torcida, é um sinal claro de que o Brasil quer voltar ao topo. O próprio presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, resumiu: “Ele é o maior técnico da história e, agora, está à frente da maior seleção do planeta.” Não tem como ser mais direto.
Com um contrato estimado em R$ 5 milhões mensais, além de benefícios como aluguel pago no Rio de Janeiro, plano de saúde internacional e seguro de vida, a CBF investe pesado não só num nome, mas numa filosofia. Ainda segundo a colunista Alicia Klein, o vínculo prevê rescisão unilateral caso a seleção não consiga a classificação para a Copa do Mundo, cláusula que mostra o grau de seriedade do acordo.
Mas não é só sobre grana ou currículo. Ancelotti é conhecido por transformar elenco em família, tática em poesia. Em um Brasil cheio de talento bruto e identidade única, ele pode ser o elo que faltava entre a genialidade da nossa camisa e a consistência que há tempos nos escapa.
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