Barracão/PR e Dionísio Cerqueira/SC, cidades irmãs separadas apenas por uma linha imaginária, estão novamente sob o impacto de uma onda de arrombamentos e furtos que aterroriza comerciantes e moradores. Entre a madrugada de sábado (10) e a manhã desta segunda-feira (12), ao menos seis ocorrências desse tipo foram registradas, reacendendo o clima de insegurança na fronteira.
Segundo informou o Jornal da Fronteira, os crimes começaram ainda na madrugada de sábado, quando uma mulher invadiu uma sorveteria no centro de Dionísio Cerqueira. Ela quebrou um dos vidros frontais com uma pedra e furtou R$503,00 em dinheiro do caixa. Horas depois, por volta das 10h, outra vítima teve seu carro arrombado e mais de R$ 5 mil em produtos de beleza foram levados.
Na madrugada de domingo (11), foi a vez de uma loja de conveniência na Avenida Brasília, em Barracão, ser alvo dos ladrões, que levaram dinheiro do caixa. Ainda no domingo, no período da tarde, foi registrado o furto de uma gaiola com passarinhos e a tentativa de arrombamento a uma casa na Av. República Argentina.
Já nesta segunda-feira (12), por volta das 5h46, três homens arrombaram uma loja na Av. Santa Catarina e fugiram com o caixa da empresa. Horas antes, na mesma madrugada, uma loja de roupas na República Argentina também foi invadida. Levaram cerca de R$ 2 mil em mercadorias, além de causar prejuízo na estrutura do local, é a segunda vez que o estabelecimento é invadido, sendo a primeira há cerca de oito meses.
Opinião do redator:
O problema é velho conhecido, a polícia prende, as brechas soltam, ficando a sensação de que estamos lavando carvão. Muitos dos suspeitos dessas ações criminosas são reincidentes. Já foram presos em outras ondas de furtos e, por conta do “direito dos manos” e da leniência das brechas jurídicas, estão todos na rua novamente. A impunidade virou combustível pra vagabundo fazer a festa, enquanto trabalhador acorda cedo sem saber se volta pra casa com o pouco que conquistou. Os caras roubam, arrebentam e ainda viram "vítimas da sociedade", tudo porque sabem que o sistema vai tratar como "crime de menor potencial ofensivo". Na prática, é o cidadão de bem que segue pagando a conta, vivendo com medo e cercando seu lar como se fosse uma prisão, enquanto bandido tá solto, leve e solto, dormindo e comendo melhor que muito guerreiro da labuta.
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