A jornada de um piá de sete anos, Luiz Henrique, é marcada por uma garra que comove e uma urgência que conclama à ação. Nascido em Campinas/SP, com familiares em Barracão/Dionísio Cerqueira, este pequeno guerreiro enfrenta desde seus primeiros dias o glaucoma congênito, uma condição severa que impõe um desafio constante à sua visão. Com apenas 40 dias de vida, seus olhinhos já conheciam a complexidade de um centro cirúrgico, na primeira de muitas batalhas para preservar a luz em seu olhar. Click aqui para ajudar na vaquinha online.
O tempo, que para a maioria das crianças é sinônimo de descobertas e brincadeiras despreocupadas, para Luiz Henrique tem sido também uma contagem regressiva contra o avanço da doença. Em 2023, uma nova intervenção cirúrgica se fez necessária, mais um capítulo na sua ainda curta, mas intensa, trajetória médica. Contudo, a peleia não deu trégua: a pressão intraocular, sorrateira e implacável, voltou a atingir níveis alarmantes, colocando em risco o futuro da sua visão.
A realidade da família esbarra em um obstáculo angustiante: a ausência de especialistas em glaucoma congênito na rede de Campinas, cidade onde residem e onde Luiz Henrique tece seus laços e sonhos de infância. A esperança, porém, reacendeu com a indicação de um profissional gabaritado em São Paulo. Após avaliação criteriosa, o diagnóstico foi claro e o caminho apontado: um procedimento chamado Ciclofotocoagulação. Esta intervenção é crucial para reduzir a pressão ocular e, por se tratar de uma criança, demanda a segurança da anestesia geral.
O custo para que Luiz Henrique possa enxergar um horizonte mais nítido é de R$ 11.500. Um valor que, para a família, representa um fardo pesado demais para carregar sozinha, por isso está realizando uma vaquinha online, para ajudar nos custos. Para agravar o cenário, o plano de saúde que possuem, da Unimed, não oferece cobertura para este tipo de procedimento específico, e o hospital indicado para realizar a Ciclofotocoagulação não integra a rede credenciada do convênio. Como se não bastasse a luta contra o glaucoma, um novo adversário surge no horizonte: um início de catarata, complicando ainda mais o quadro clínico do menino.
A situação de Luiz Henrique transcende a esfera familiar; é um chamado à sensibilidade e à união de esforços. Cada dia com a pressão ocular elevada é um risco crescente, uma sombra que ameaça a vivacidade e o desenvolvimento pleno de uma criança que anseia por explorar o mundo com a clareza que seus olhos merecem. A corrida é contra o tempo, e a esperança reside na possibilidade de que a solidariedade possa preencher a lacuna deixada pela burocracia e pelas limitações financeiras, permitindo que Luiz Henrique continue a ver a vida em suas mais belas cores.
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