Senta que lá vem história daquelas de fazer a gente se benzer de susto e depois dar uma risadinha de canto de boca, meio sem jeito. Imagina a cena: quarta-feira (04) à noite, a brisa fresca de Pato Branco convidando pra uma esticada nas pernas ali pelas bandas do Cadrin. Uma vivente, na sua santa paz, caminhando faceira, quando, de repente, num terreno baldio meio escondido, se depara com um cidadão no maior "rala e rola" particular. E o pior, o piá tava lá, de "documento" na mão e tudo, encarando a coitada como se fosse a plateia VIP do seu "espetáculo". É de cair os butiá do bolso, né não?
A pobre da mulher, coitada, deve ter pensado: "Mas que lambança é essa?". Não deu outra: deu meia volta mais rápido que lambari em dia de pesca e sartou dali, já discando o 190 pra relatar a pouca vergonha. A Brigada, ligeirinha que só ela, baixou no local pra entender o entrevero. A vítima, ainda com o coração na boca, contou o causo tintim por tintim, descrevendo o "artista" como um sujeito alto, magro, enfiado num moletom azul e calça jeans, um verdadeiro "galã do brejo" em noite de neblina.
Os milico, então, fizeram aquela varredura pelo bairro, procurando o exibido que resolveu transformar o Cadrin em palco particular. Mas que nada! O vivente, segundo o repórter Alberi Júnior, parece que sumiu no mapa, mais liso que bagre ensaboado. A mulher foi devidamente orientada sobre os próximos passos pra esse tipo de pataquada e o caso foi registrado como importunação sexual, pra ver se o cidadão aprende a guardar o seu "instrumento" pra ocasiões mais apropriadas e, de preferência, privadas. Fica o alerta pra mulherada e a torcida pra que o "rei do camarote" da rua não resolva fazer outro "show de masturbação" por aí. Coisa de doido, tchê!
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