Neste domingo, dia 08 de junho, o Barracão Atlético Clube (BAC) joga a sua sobrevivência na Copa Sudoeste de Futebol. O confronto decisivo é contra a equipe de Sulina, válido pela partida de volta das oitavas de final do torneio. A bola rola às 15h30min no Campo da Palmeirinha e, com o empate em 1 a 1 no jogo de ida, a disputa está completamente aberta, exigindo a vitória de uma das equipes para garantir a classificação.
O ar de domingo já tem um cheiro diferente. Não é só o perfume do churrasco que toma conta dos quintais, mas também a tensão que paira, uma eletricidade que só dia de jogo decisivo consegue trazer. A piazada já acorda pilhada, e os mais velhos, com a camisa do time separada desde a noite anterior, preparam o coração para uma daquelas peleias de tirar o fôlego. E neste domingo, a cancha da Palmeirinha vai ser o palco de uma batalha dessas, um entrevero que vale muito mais do que só a classificação.
De um lado, o Barracão Atlético Clube, time que fez uma primeira fase de encher os olhos, mostrando um futebol de primeira e terminando como líder do seu grupo. Chega com a força da campanha e o apoio da sua gente, que promete chegar junto e fazer um barulho doido no alambrado. Do outro, o time de Sulina, que mesmo vindo de um segundo lugar na sua chave, já provou que tem garra de sobra e não veio para morrer na praia. É um time ajeitado, que sabe sofrer e que vai vender caro cada palmo de grama.
O primeiro jogo foi um retrato fiel do equilíbrio: 1 a 1. Um placar que deixa tudo em aberto, transformando os próximos noventa minutos num verdadeiro teste para cardíaco. Não há mais margem para erro, não tem essa de "na próxima a gente resolve". Agora é de vereda, no tudo ou nada. É a hora em que o guri mais novo mostra se tem estrela e o veterano precisa usar toda a sua cancha para guiar o time. A bola vai rolar às três e meia da tarde, mas para o torcedor, o jogo já começou faz tempo, na resenha, na corneta com o amigo e na esperança de soltar o grito de gol que vale a vaga.
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