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Barracão, PR
Tarde de sexta-feira, o sol deu as caras em Dionísio Cerqueira/SC, convidando a um cochilo, não a uma aventura no mundo do crime. Mas um cidadão de terras distantes (Argentina), um piá de 33 anos, decidiu que o dia estava perfeito para testar suas habilidades, digamos, de ilusionismo. Ele entrou numa loja do centro da cidade com a cara de quem não quer nada, mas com o coração batendo o hino da oportunidade. Começou a "dar uma banda" pelo comércio, olhando os produtos com um interesse digno de um colecionador... só que não. O alvo era outro: o celular da guria do balcão.
Enquanto a atendente, uma moça trabalhadora, se virou por um segundo para atender ao "cliente", o nosso aspirante a mão-leve deu o bote. Numa rapidez que faria o ligeirinho parecer uma tartaruga, ele surripiou o aparelho e vazou da loja. Azedou o pé do frango, piá! O que ele não esperava é que o dono do pedaço era mais esperto que gato em armazém. O patrão foi avisado e, sabe-se lá como, achou o meliante. Em um ato de "arrependimento" instantâneo, o rapaz devolveu o telefone, provavelmente pensando: "Perdeu, playboy!". Mas a alma de fujão falou mais alto e ele tentou se picar de novo.
Aqui a história fica ainda melhor. Segundo a gloriosa Polícia Militar, que já estava na cola do sujeito graças às fofoqueiras eletrônicas (as câmeras de segurança), o plano de fuga do nosso gênio incluía uma troca de roupa. Ele tirou a "japona" do crime e vestiu outra, achando que estava disfarçado para o Oscar. O detalhe? Ele continuou carregando a roupa usada no furto debaixo do braço. É o mesmo que assaltar um banco e sair carregando um cartaz escrito "fui eu!". Os policiais, claro, não tiveram dificuldade em juntar o lé com o cré.
No fim das contas, o piá foi levado para a delegacia, onde pôde refletir sobre sua nada brilhante carreira no crime. Agora, em vez de "bater um fio" do celular novo, ele vai ter que se explicar para o dotô. Fica a lição: se for tentar a sorte, pelo menos tenha um pingo de cancha e não carregue as provas debaixo do braço, né.
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