Tem história que parece migué de pescador, daquelas que a gente ouve e já fala "ah, para, bixo!". Mas essa aqui, meu amigo, aconteceu de verdade e mostra que a realidade pode ser mais maluca que qualquer filme de comédia. Imagine a cena: uma senhora gente boa, lá em Cascavel, com sua criação de galinhas, tudo na paz. De repente, o galinheiro começa a ter mais baixas que time ruim em final de campeonato. Uma penosa aqui, outra acolá, batendo as botas sem motivo aparente. A mulher, já de cabelo em pé, começou a pensar que era praga, doença, ou até raposa gourmet.
A pulga atrás da orelha virou um carrapato quando ela notou que o padrão era esquisito demais. Foi aí que a nossa heroína teve uma ideia digna de detetive: botou uma câmera escondida para vigiar o galinheiro. Ela só não imaginava que o "predador" não era um bicho do mato, mas sim um vivente de 66 anos que morava de favor na casa dela. Segundo o CATV, as imagens capturadas foram de cair o queixo. O distinto senhor, em vez de contar carneirinhos para dormir, tinha um hobby, digamos, "alternativo", que envolvia as pobres galináceas. O galo, coitado, deve ter ficado mais perdido que cego em tiroteio, vendo seu harém ser cobiçado de forma tão bizarra. A dona da casa, ao ver a cena, deve ter pensado: "só me faltava essa!". Para piorar, ela lembrou que até um coelho de estimação tinha ido para o céu dos bichinhos de forma misteriosa. A gente fica se perguntando se o orelhudo também não entrou nesse rolo.
Quando a Polícia Militar foi chamada para resolver o entrevero, a coisa ficou ainda mais surreal. Na abordagem, os policiais, tentando manter a compostura, encontraram o "ninho de amor" do suspeito. A cama do homem estava mais emplumada que um travesseiro de luxo, com penas e outros vestígios que confirmavam a "relação próxima" com as aves. Foi o flagrante perfeito, sem precisar de teste de DNA. O Don Juan do galinheiro foi levado de vereda para a Delegacia Cidadã.
Agora, o homem vai ter que explicar para o juiz essa sua paixão aviária. Ele deve responder por maus-tratos e zoofilia, e a pena pode ser mais pesada que consciência de quem comeu a última fatia de bolo da geladeira. Fica a lição: no Paraná, até o galinheiro pode ser palco de um enredo complexo, e nunca, mas nunca mesmo, subestime a capacidade de uma proprietária desconfiada armada com uma câmera de segurança.
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