A piazada e os mais velhos que se cuidem: a dengue continua castigando o Paraná. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) soltou o verbo nesta terça-feira (10) e os números não são nada animadores. O estado confirmou mais 4.050 casos da doença e três novas mortes, engrossando as estatísticas que já preocupam a população. Com isso, o Paraná chega a um total de 74 óbitos por dengue desde o início do novo ano epidemiológico de 2025.
As mortes mais recentes, de uma mulher e dois homens com idades entre 47 e 63 anos, ocorreram entre os meses de abril e maio. Segundo informou a Agência Estadual de Notícias (AEN), os óbitos foram registrados nos municípios de Sertaneja, na região de Cornélio Procópio; Mandaguaçu, perto de Maringá; e São Miguel do Iguaçu, no Oeste do estado. Apenas uma das vítimas não possuía comorbidades, o que mostra que a doença pode ser grave para qualquer um, guri ou não.
O mosquito Aedes aegypti, o famoso "pernilongo da dengue", parece estar por toda parte. De acordo com os dados, 398 dos 399 municípios paranaenses já registraram notificações, e 375 deles têm casos confirmados. A situação é mais crítica em algumas regiões, com Londrina liderando o ranking com mais de 18 mil casos, seguida por Paranavaí, com quase 12 mil, e Maringá, com mais de 9,5 mil confirmações. Jacarezinho e Umuarama também aparecem na lista das mais afetadas.
Mas não é só a dengue que tira o sossego do paranaense. O mesmo mosquito transmite a Chikungunya, que já tem quase 4.300 casos confirmados no estado. A boa notícia é que, até agora, não há registros de Zika. Além disso, uma nova preocupação surge com a Febre Oropouche, transmitida pelo maruim (mosquito porvinha). Já são 58 casos autóctones, a maioria em Adrianópolis, no Vale da Ribeira, e um caso "importado" em Arapongas, de um vivente que veio do Espírito Santo. É preciso ficar de olho e não dar bobeira para esses bichos.
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