O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que já nem pode mais se candidatar por conta das decisões do TSE, deu as caras no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 10 de junho de 2025, pra prestar um depoimento que deu o que falar. No meio daquela peleia toda, sobre a suposta tentativa de golpe de Estado ligada aos acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, Bolsonaro, sempre ele, aprontou mais uma. Pediu licença pra fazer uma "brincadeira" e, na lata, convidou o ministro Alexandre de Moraes, justo o relator do caso e um baita desafeto seu, pra ser seu vice na chapa de 2026. Moraes, sem nem piscar, mandou um "Declino" e encerrou o assunto.
Esse convite, que pra alguns foi só um migué pra tirar o foco, aconteceu durante um interrogatório pra lá de tenso. Bolsonaro se defendeu com unhas e dentes das acusações de ser o cabeça de uma muvuca pra melar a democracia. Diante dos ministros Alexandre de Moraes, Luiz Fux e do procurador-geral da República, Paulo Gonet, o ex-presidente bateu o pé que não teve nada a ver com a "baderna" do 8 de janeiro, como ele mesmo chamou , e que essa história de tentativa de golpe "não procede". Falou grosso que sempre jogou "dentro das quatro linhas da Constituição" e que essa conversa de golpe "não existiu". Disse até que fica "arrepiado" só de ouvir falar que o 8 de janeiro foi tentativa de golpe, porque, segundo ele, não tinha arma de fogo e os mandachuvas das Forças Armadas nunca iam entrar numa fria dessas só porque uns piás e gurias estavam pedindo.
A tal da "minuta golpista" foi outro assunto que rendeu. Bolsonaro negou que tenha discutido ou botado pilha em qualquer papelório com essas ideias. As reuniões com os ministros, segundo ele, eram só pra chorar as pitangas das decisões do TSE, tipo aquela multa milionária que o PL levou e que deixou todo mundo de cabelo em pé. Quando o Moraes apertou sobre a história que o Mauro Cid contou, de que Bolsonaro teria dado uma "enxugada" na minuta, tirando uns nomes da lista de prisão e deixando só o do próprio Moraes, o ex-presidente desconversou, dizendo que "essa questão já começou sem força e nada foi levado à frente" e que esse papo de "enxugamento" não tem cabimento. Mas admitiu que o assunto apareceu "numa tela de televisão" numa reunião que até um padre estava presente, mas que a coisa não vingou. Sobre decretar Estado de Sítio, falou que a ideia surgiu, mas "não seguiu", porque não deram nem o primeiro passo formal.
As críticas às urnas eletrônicas, claro, não ficaram de fora. Bolsonaro jurou que a intenção era só "alertar" pra "melhorar" o sistema, e não botar tudo em descrédito, mas reconheceu que, às vezes, "exagerou na retórica". Num momento que pegou alguns de surpresa, pediu desculpas aos ministros do STF, incluindo o Moraes, por umas acusações de corrupção que tinha feito numa reunião lá em 2022. Disse que falou da boca pra fora, "sem indícios", num "desabafo".
O convite pro Moraes ser vice, que o próprio Bolsonaro chamou de "brincadeira" , e a resposta curta e grossa do ministro , viraram o assunto do dia. Teve gente achando uma baita coragem, outros só mais uma presepada. O fato é que, mesmo inelegível e enrolado na justiça, Bolsonaro quis ser o centro das atenções.
Agora, com o fim dessa rodada de depoimentos, o processo segue pra outras fases. Pode ser que peçam mais algumas coisas pra esclarecer tudo e, depois, é esperar as alegações finais pra Primeira Turma do STF bater o martelo. Bolsonaro saiu do Supremo mantendo a pose de quem não deve nada, mas o convite pro Moraes e os pedidos de desculpa deram um tempero a mais nessa história toda. Capaz que essa novela ainda tenha muitos capítulos, e o que vai acontecer com o futuro político do ex-presidente e do Brasil, só o tempo dirá.
Um Olhar Diferente na Peleia: O Contraponto na Praça
Mas óia, piá, nem todo mundo tá vendo essa história do mesmo jeito. Tem uma galera que bate o pé que essa peleia toda é coisa armada, um julgamento que nem devia tá acontecendo, ainda mais com certas emissoras metendo o bedelho e, segundo dizem por aí, vivendo às custas de dinheiro público.
E o que mais se comenta é sobre as imagens do quebra-pau do 8 de janeiro. Muita gente graúda pediu pra ver tudo , mas corre o boato que uma parte importante, aquela que podia mostrar quem realmente botou pra quebrar e quem só estava olhando, continua escondida. E num país que se diz democrático, sumir com prova que pode inocentar ou afundar de vez alguém já é motivo pra muito barulho. Houve até uma decisão pra liberar umas imagens do palácio , mas a desconfiança do povo sobre o que ainda não apareceu continua grande.
Outra coisa que deixa o pessoal com a pulga atrás da orelha é o juiz do caso ser também uma das vítimas. Aí a coisa complica, né? Porque se quem vai dar a sentença também levou uns empurrões no meio da confusão, como é que fica a imparcialidade pra julgar? Inclusive, teve gente pedindo pra afastar o ministro do caso, alegando que ele tinha interesse direto no resultado , mas o STF não deu ouvidos. Pra muitos, isso aí já seria o suficiente pra questionar a validade do julgamento.
E pra arrematar, tem o pé atrás com os "especialistas" que vivem dando palpite na televisão e nos jornais. O povo comenta que, dependendo de quem paga a conta, eles contam a história do jeito que convém, e a verdade verdadeira acaba se perdendo no meio de tanta conversa fiada.
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