Que atire a primeira pedra quem nunca teve uma ideia brilhante que virou um desastre homérico. Em Sarandi, na manhã desta sexta-feira (27), um cidadão de 40 primaveras, daqueles que a gente encontra na mercearia da esquina batendo um papo, decidiu que era hora de dar um basta na infestação de formigas no quintal. E qual foi a solução do nosso herói, você pergunta? Fogo, meu caro! Isso mesmo, o bom e velho "incendeia tudo que resolve". Pena que as formigas, aparentemente, tinham um seguro residencial e a apólice incluía danos por fogo.
Segundo o Plantão Maringá, a cena do crime foi no cruzamento da Rua Manoel Marques da Silva com a Avenida Valdecy Sordi, um local que, até então, era sinônimo de tranquilidade e vizinhança pacata. Nosso "piromaníaco" amador, em sua cruzada contra os minúsculos insetos, acabou transformando o lar doce lar em uma fogueira de São João. As chamas, espertinhas que só, não se contentaram em defumar as formigas e resolveram dar um abraço caloroso na casa. O resultado? Uma corrida contra o tempo para o Hospital Universitário (HU) de Maringá, com o bravo combatente das formigas com suspeita de queimaduras nas vias aéreas. A gente ri, mas com respeito, claro!
E como se não bastasse o drama do incêndio e a ida ao hospital, os bombeiros, esses heróis que chegam e botam ordem no caos, ainda tiveram tempo para um resgate cinematográfico! No meio da fumaceira e do entra e sai, acharam uma cadelinha, coitada, mais perdida que cego em tiroteio. A bichinha foi tirada com vida e, para a alegria geral da nação, foi entregue a uma ONG de proteção animal. Ou seja, além de virar notícia, o caso ainda garantiu um novo lar para a pet. Um desastre com final feliz, pelo menos para a cachorra!
Agora, as investigações vão tentar descobrir o que, de fato, se passou na cabeça do nosso anti-herói. Seria ele um discípulo de São João, mas com timing equivocado? Ou será que ele subestimou o poder de fogo de um formigueiro? Uma coisa é certa: a história vai virar piada em churrasco e um baita aprendizado para quem pensa em resolver problemas com o que o fogo tem a oferecer. Às vezes, um bom inseticida é a melhor pedida, ou quem sabe, uma boa conversa com as formigas.
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