A atmosfera de expectativa pairava no ar durante a pré-estreia de "Raul Seixas: Eu Sou", a aguardada série original do Globoplay que mergulha na vida do icônico Maluco Beleza. Entre os presentes, uma figura central irradiava emoção: Vivi Seixas, filha do lendário artista. Sua presença, marcante e visivelmente tocada, selava o momento como um tributo necessário e, conforme suas palavras, perfeitamente sincronizado com o agora. É inegável que a obra representa um marco na preservação da memória de um dos maiores nomes da música brasileira.
A ansiedade que antecedeu a exibição era palpável para Vivi, que nutria a certeza de que o legado de seu pai exigia uma produção à altura de sua grandiosidade. Segundo informou Fábia Oliveira/Metrópoles, a filha do roqueiro respirava aliviada ao constatar a beleza e a profundidade da série. A alegria transbordava em suas declarações, ressaltando a oportunidade para os fãs se sentirem ainda mais próximos do ídolo, um desejo que, agora, se concretizava de forma primorosa através das telas.
A escolha de Ravel Andrade para dar vida a Raul Seixas no projeto, embora não tenha tido a participação direta da família, contou com um apoio discreto, mas fundamental, de Vivi. Ela direcionou a produção ao vasto acervo do canal Raul Seixas na Web, curadoria sua, que se revelou uma fonte inestimável para a pesquisa de figurinos, trejeitos e nuances do artista. Essa parceria demonstra a preocupação em garantir a autenticidade e o respeito à figura de Raul, um detalhe que certamente fará a diferença para os admiradores mais fervorosos.
Entre os diversos momentos que compõem a série, um em particular tocou profundamente Vivi Seixas: a representação lúdica da infância de seu pai, um período crucial onde as sementes de sua originalidade musical começaram a germinar. A mescla do rock com o baião, tão característica da obra de Raul, é retratada de forma sensível, mostrando o jovem artista imerso em influências distintas, absorvendo o ritmo do baião das ruas e o som do rock que ecoava em sua casa. Essa cena, carregada de simbolismo, oferece um vislumbre poético da formação do gênio.
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