O posicionamento polêmico de Digão, vocalista da banda Raimundos, sobre a morte da jovem Juliana Marins na Indonésia, gerou uma onda de indignação e debate nas redes sociais. A tragédia, que vitimou a brasileira de 26 anos em uma trilha no Monte Rinjani, ganhou um contorno ainda mais delicado após o artista associar o ocorrido a um adesivo "Ele Não" encontrado na mochila da vítima, em uma crítica à postura do Itamaraty.
A infeliz declaração de Digão, que usou a frase "Quando o mundo dá a volta, não adianta chorar e fingir surpresa… #ELESIM mandou o foda-se pra vocês", referindo-se ao atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, causou revolta imediata. Muitos internautas expressaram repúdio à falta de empatia do músico diante do sofrimento da família e amigos de Juliana. O comentário, embora quisesse alfinetar a negativa do Itamaraty em transladar o corpo, acabou por atacar a própria vítima, em um momento de dor e luto.
A comoção foi generalizada, com usuários classificando a atitude de Digão como "deplorável" e "lixo humano". A falta de respeito em um momento tão sensível para a família de Juliana foi o ponto central das críticas, levantando questionamentos sobre os limites da liberdade de expressão e a responsabilidade de figuras públicas. O episódio ressalta a linha tênue entre a opinião pessoal e o desrespeito diante de uma tragédia, especialmente quando há um posicionamento político envolvido.
A repercussão do caso, divulgada pela PANTV com informações do Metrópoles, acendeu um debate importante sobre a polarização política e como ela pode se manifestar em situações delicadas. A trágica morte de Juliana, que deveria ser um momento de luto e solidariedade, acabou se tornando palco para uma discussão acalorada, desviando o foco do que realmente importa: a memória da jovem e o respeito à sua família.
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