A menos de seis meses para os Jogos do Rio, Flavia Maria de Lima foi protagonista de uma campanha para arrecadar fundos na internet. Única atleta do país com índice para os 800m, ela afirma que uma amiga criou uma vaquinha em um site para ajudar seu trabalho. Segundo a página, o valor pedido - R$30.000 - arcaria com a quantia que precisa para seus treinos e viagens. No entanto, a pedido do treinador, Luiz Alberto, a campanha foi encerrada em dois dias. A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) se mostrou surpresa.
- Foi uma amiga minha que abriu a campanha no domingo. Ela me avisou depois que publicou. Queria me ajudar. Como estou sem acesso a internet, não cheguei a ler o que ela escreveu, o conteúdo da campanha. Meu treinador pediu para ela cancelar a campanha em dois dias. Não sei o porquê. A campanha era ajudar a gente, que está passando por dificuldade, a gente tem um grupo de seis pessoas comigo - disse atleta, que conta que só houve tempo para arrecadar cerca de R$400,00.
Flávia diz que tem enfrentado desafios que não estavam no seu planejamento para o ano olímpico. Nascida em Campo de Tenente, Paraná, a atleta foi formada no CT da Confederação Brasileira em Uberlândia, Minas Gerais. No entanto, o espaço fechou no fim do ano passado, e ela teve que se mudar para treinar em Manaus. Seu técnico é Luiz Alberto de Oliveira, que trabalhou com o campeão olímpico Joaquim Cruz.
- Mudou tudo. Totalmente ao contrário do que vivia em Uberlândia. Lá a gente tinha apoio. Se eu falar que aqui não tem nenhum estou mentindo. Porque o COB veio oferecer ajuda, mas não é o suficiente para suprir todas as nossas necessidades - disse Flávia, que ressaltou que não tem conseguido arcar com gastos como fisioterapia e massagem.
Flavia foi medalhista de bronze dos 800m nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no ano passado. Sua vaquinha online, segundo ela criada por uma amiga chamada Alessandra, oferecia um vídeo de agradecimento para quem ajudasse, além de prêmios como foto autografada. Embora negue a autoria da iniciativa, a página trazia um texto em primeira pessoa.
- Peço-lhes para que contribuam comigo para que eu possa evoluir ainda mais como atleta e chegar a Olimpíada com chances de medalha e recorde Continental. Me ajudem com o meu sonho Olímpico. Eu tenho certeza que posso chegar a um pódio olímpico - diz o texto publicado na página da campanha
Flávia diz que tem enfrentado desafios que não estavam no seu planejamento para o ano olímpico. Nascida em Campo de Tenente, Paraná, a atleta foi formada no CT da Confederação Brasileira em Uberlândia, Minas Gerais. No entanto, o espaço fechou no fim do ano passado, e ela teve que se mudar para treinar em Manaus. Seu técnico é Luiz Alberto de Oliveira, que trabalhou com o campeão olímpico Joaquim Cruz.
- Mudou tudo. Totalmente ao contrário do que vivia em Uberlândia. Lá a gente tinha apoio. Se eu falar que aqui não tem nenhum estou mentindo. Porque o COB veio oferecer ajuda, mas não é o suficiente para suprir todas as nossas necessidades - disse Flávia, que ressaltou que não tem conseguido arcar com gastos como fisioterapia e massagem.
Flavia foi medalhista de bronze dos 800m nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no ano passado. Sua vaquinha online, segundo ela criada por uma amiga chamada Alessandra, oferecia um vídeo de agradecimento para quem ajudasse, além de prêmios como foto autografada. Embora negue a autoria da iniciativa, a página trazia um texto em primeira pessoa.
- Peço-lhes para que contribuam comigo para que eu possa evoluir ainda mais como atleta e chegar a Olimpíada com chances de medalha e recorde Continental. Me ajudem com o meu sonho Olímpico. Eu tenho certeza que posso chegar a um pódio olímpico - diz o texto publicado na página da campanha
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