Artilheiro e líder em assistências do time na temporada, Nico López encerrou o ano de 2018 em alta com a camisa do Inter. Seus gols e passes milimétricos não só garantiram o protagonismo aos olhos dos colorados como despertaram o interesse de clubes do exterior. Mas nada a ponto de ameaçar a permanência do uruguaio no Beira-Rio em 2019.
Conforme apurado o estafe do jogador recebeu sondagens de clubes de Itália, Inglaterra, Estados Unidos e Arábia Saudita. Os representantes dos times do exterior, mantidos em sigilo, buscaram informações referentes a valores e prazos contratuais. Mas até o momento, não há qualquer proposta oficial pelo jogador.
Nico se mantém alheio às sondagens. Antes de sair de férias, o uruguaio manifestou seu desejo de disputar a Libertadores de 2019 pelo Inter. Mesmo com contrato relativamente longo, até o meio de 2020, o uruguaio tem o desejo de renovar seu vínculo com o Colorado. E pensa, inclusive, em antecipar as tratativas para prorrogar a ligação com o Inter para o início do ano.
– O Inter voltou a estar onde sempre esteve e vai ser um ano muito lindo. Estou com confiança, quero muito ficar. Vou ficar e vai ser um ano muito bonito. Vamos ter muitos jogos e fazer uma grande Libertadores – disse o uruguaio, em sua última entrevista coletiva.
Os gols e o protagonismo são recorrentes desde o ano passado, quando Nico despertou interesse do América do México, após também ter fechado o ano como artilheiro do time. Mas foi apenas em 2018 que o atacante se consolidou como referência técnica da equipe, reconhecida até por D'Alessandro. E muito em função de sua evolução nas questões de consciência coletiva e da compreensão de sua importância para o clube.
A evolução é fruto de um trabalho da comissão técnica e da diretoria, com conversas e orientações diárias. Cobrado para ter mais comprometimento com a equipe, Nico se tornou um jogador mais "ligado" em campo, com aplicação para pressionar a defesa adversária e auxiliar o sistema defensivo na recomposição. Assim, o uruguaio assumiu a titularidade no início do Brasileirão para viver sua maior sequência na equipe. Hoje, é peça incontestável do time.
O atacante chegou ao Inter em meados do traumático 2016, ano do rebaixamento para a Série B. O clube investiu 4 milhões de euros para comprar o atleta do Udinese-ITA, graças ao aporte do investidor Delcir Sonda, do grupo DIS, velho parceiro colorado.
Ainda em processo de adaptação, o uruguaio viveu um primeiro ano de ostracismo, com apenas um gol marcado em 14 jogos. Mas as duas temporadas seguintes foram de protagonismo. Ao todo, Nico marcou 32 gols em 117 partidas com a camisa colorada.
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