O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar governadores que adotaram a estratégia de fechamento de comércio na tentativa de conter a disseminação da covid-19 em seus estados. Segundo o chefe do executivo federal, as medidas afrontam o direito de ir e vir da população e não são recomendáveis, o que é contestado por especialistas em infectologia.
"Temos uma lei maior, que é a Constituição. Nosso direito de ir e vir, trabalho e liberdade de culto são sagrados. Lamento que muitos governadores usurparam disso e fecharam comércio, obrigaram o povo a ficar em casa, decretaram lockdown, também, toque de recolher. Tiraram o sustento dos mais humildes, que apavorados não tinham como sobreviver", afirmou durante cerimônia de entrega de títulos de propriedades rurais em Marabá, no Pará.
"Essas atitudes, além de não recomendáveis, atingem a dignidade da pessoa humana. Este presidente que vos fala não fechou um botequim sequer. Muito pelo contrário, quando o povo começou a sentir necessidade pelo fechamento do comércio, criou o auxílio emergencial. Somente no ano passado, destinamos R$ 300 bilhões ao auxilio e isso equivale a 10 anos de Bolsa Família", completou.
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